quarta-feira, 3 de junho de 2009

As gafes da mídia


Por volta das 22h30 da noite de Domingo, 31 de Maio, um avião da Air France, número 447, caiu no Oceano Atlântico, aproximadamente no arquipélago de Fernando de Noronha(PE). O que estamos cansados de saber, é que quando uma notícia dessa, de grande caráter midiático, se espalha pela imprensa, as histórias sobre suas supostas versões chegam ao cúmulo do absurdo.
São vários os exemplos de caso que são mal relatados pela imprensa Brasileira. Podemos citar o caso Nardoni, em 2008 ou o desastre do Avião da Tam, ocorrido em 2007. Todos tiveram diversas hipóteses e uma sequência de gafes que só o Brasil é digno de tanta proeza. O dessa semana envolve a emissora Bandeirantes. O apresentador do Brasil urgente, José Luís Datena, teve o despreparo de dizer que havia aviões de caça a procura dos destroços e também o tempo de viagem entre Natal e Fernando de Noronha, cuja distância, dizia ele, era de nenhuma. Em seguida, um repórter da emissora retificou que não havia caças na busca. Enfim, é um festival de trapalhadas em que os telespectadores, chegando do trabalho nesse horário e bucando saber mais informações sobre o que aconteceu, parecem estar no meio de uma comédia pastelão, ou melhor, de um filme de ficção, porque não sabem do tamanho da responsabilidade que é um acidente aéreo e de como passa a notícia da morte de 228 pessoas.
Novas notícias sobre o caso
Agora resta saber quando vão encontrar os destroços do avião, os corpos dos desaparecidos e o principal: a caixa-preta. Pois, por meio desta, é que vamos entender o que realmente houve. Por ter 40 centímetros, torna-se complicado encontrá-la no meio de um gigantesco oceano. Porém, Brasil, Espanha, Estados Unidos e França já estão intensificando suas buscas por meio de navios com sonares -radares que permitem captar objetos em profundas distâncias -, helicópteros e aviões. Até agora foram encontrados apenas uma peça de sete metros de diâmetro, dez objetos, sendo alguns metálicos, e uma mancha de óleo que teria chegado a 20 quilômetros de extensão. Os novos destroços foram localizados em uma nova área vasculhada, de cinco quilômetros.
Fonte: Portal G1





domingo, 3 de agosto de 2008

Show do Muse no Brasil



Com um show marcado por efeitos luminosos, Muse agrada o público Brasileiro e fecha sua turnê em Brasília com chave de ouro!


Pelo menos para a grande maioria do público que compareceu ao estacionamento do Mané Garrincha para o encerramento da 11° edição do Festival porão do rock 2008, saíram de lá com a satisfação de terem presenciado um show a altura do eixo Rio-São Paulo.


A banda entrou no palco por volta das 00:35, quando soltou seu poderio ao cantar a vibrante Knights of Cydonia para delírio da platéia. Logo depois foi a vez de tocar Hysteria e Dead Star. Com o público já com o sangue quente e a ritmo de 1000 Km/h, Muse coloca Map of the Problematique e Supermassive Black Hole, ambas do seu último Cd, o então aclamado Black Holes and Revelations, cantando intensamente suas músicas com efeitos eletrônicos e um grande telão no meio do palco, o vocalista Matthew com sua guitarra avassaladora, mostrava simpatia entre um "Boa Noite Brasília e um Muito Obrigado!". Depois vieram Butterflies And Hurricanes, Sunburn e a deliciosa e sedutora Feeling Good.

A continuação veio com Osaka Jam, precedida por um dos grandes momentos do palco, quando a banda tocou Invicible junto com a exibição do telão com belas paisagens e imagens de policiais e de pessoas em guerra, o que levou o público a um breve momento de reflexão. Ainda tocaram New Born, Starlight, em que a plateia já previa o fim do show deixando um gostinho de quero mais, Time is Running Out para delírio dos Brasilienses, seguido de uma introdução de bossa nova em seu começo e a delirante Plug in Baby, a fim de não deixar ninguem parado.


Passaram-se 14 músicas e os Ingleses saíram do palco deixando um suspense no ar e o que viria a acontecer depois. Minutos mais tarde guitarras nervosas anunciam a chegada de Stockholm Syndrome e por fim a sinfonia de Take a Bow finaliza um show á altura de Estados como Rio e São Paulo e a satisfação de Brasília ter visto um belo show em que há bastante tempo não se via por aqui.