
Por volta das 22h30 da noite de Domingo, 31 de Maio, um avião da Air France, número 447, caiu no Oceano Atlântico, aproximadamente no arquipélago de Fernando de Noronha(PE). O que estamos cansados de saber, é que quando uma notícia dessa, de grande caráter midiático, se espalha pela imprensa, as histórias sobre suas supostas versões chegam ao cúmulo do absurdo.
São vários os exemplos de caso que são mal relatados pela imprensa Brasileira. Podemos citar o caso Nardoni, em 2008 ou o desastre do Avião da Tam, ocorrido em 2007. Todos tiveram diversas hipóteses e uma sequência de gafes que só o Brasil é digno de tanta proeza. O dessa semana envolve a emissora Bandeirantes. O apresentador do Brasil urgente, José Luís Datena, teve o despreparo de dizer que havia aviões de caça a procura dos destroços e também o tempo de viagem entre Natal e Fernando de Noronha, cuja distância, dizia ele, era de nenhuma. Em seguida, um repórter da emissora retificou que não havia caças na busca. Enfim, é um festival de trapalhadas em que os telespectadores, chegando do trabalho nesse horário e bucando saber mais informações sobre o que aconteceu, parecem estar no meio de uma comédia pastelão, ou melhor, de um filme de ficção, porque não sabem do tamanho da responsabilidade que é um acidente aéreo e de como passa a notícia da morte de 228 pessoas.
Novas notícias sobre o caso
Agora resta saber quando vão encontrar os destroços do avião, os corpos dos desaparecidos e o principal: a caixa-preta. Pois, por meio desta, é que vamos entender o que realmente houve. Por ter 40 centímetros, torna-se complicado encontrá-la no meio de um gigantesco oceano. Porém, Brasil, Espanha, Estados Unidos e França já estão intensificando suas buscas por meio de navios com sonares -radares que permitem captar objetos em profundas distâncias -, helicópteros e aviões. Até agora foram encontrados apenas uma peça de sete metros de diâmetro, dez objetos, sendo alguns metálicos, e uma mancha de óleo que teria chegado a 20 quilômetros de extensão. Os novos destroços foram localizados em uma nova área vasculhada, de cinco quilômetros.
Fonte: Portal G1